Licenciatura em Matemática

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    Compreendendo a Matemática do Soroban
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2022-09-09) Villas Boas, Mirella de Almeida; Silva, Kênia Cristina Pereira; Barros, Ana Paula Rodrigues Magalhães de; Oliveira, Carlos Eduardo de
    Apesar do soroban ser muito utilizado na alfabetização de alunos cegos, muitas aulas de Matemática não fazem uso dessa ferramenta. Nesse sentido, este trabalho apresenta como proposta da utilização do soroban para auxiliar na estruturação do cálculo mental. Sendo assim, o objetivo desde Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é usar justifcativas matemáticas para a compreensão das técnicas operatórias utilizadas no soroban como recurso pedagógico para o cálculo das quatro operações. O estudo foi realizado a partir de experiências em quatro ofcinas com professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em que fcou evidente a necessidade de justifcativas baseadas na Teoria de Números que estabelecessem a relação do algoritmo usual com a prática no soroban, bem como a própria organização do sistema decimal. Assim, como resultado de um projeto de Iniciação Científca realizado nos anos de 2020 e 2021, esse TCC emergiu. Com isso este material poderá ser utilizado para a formação inicial ou continuada de professores que queiram explorar as potencialidades do soroban, pensando numa perspectiva de educação inclusiva, onde a ferramenta pode ser usada por todos alunos. Ao fm deste trabalho percebe-se a relação da decomposição dos algarismos com a percepção no uso do soroban, e como um complementa a compreensão do outro. Notou-se também a necessidade de materiais que explorem além das técnicas operatórias do soroban, evidenciando a escassez de produções científcas que mostrem as possibilidades e aplicabilidade da ferramenta para a alfabetização matemática.
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    Ensino de cônicas e o uso de materiais manipulativos: elaboração de um instrumento para construção de elipses.
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2021-07-23) Pensse, Caroline Santos; Saccomori, Simone Amaly Abud; Silva, Fabiano Ionta Andrade; Luiz , Thiago Tambasco; Torezin, Flávia Roberta
    Este trabalho apresenta o processo de construção de um instrumento utilizando-se materiais escolares de baixo custo. Ele permite desenhar uma elipse a fim de identificar e conceituar a figura geométrica, tratando-se, portanto, de um recorte do estudo sobre cônicas. Réguas, abraçadeiras de nylon, refil de cola de silicone e barbante foram utilizados no processo de montagem do nstrumento. Além disso, foi realizada uma pesquisa na literatura existente sobre construções semelhantes e feita uma comparação com a construção proposta, o que possibilitou verificar a inexistência de trabalhos publicados relativos à utilização de materiais manipuláveis deste tipo, na prática docente, da rede pública e privada. Depois, uma atividade, usando o Elipsador, foi sugerida. A motivação para criação da atividade, bem como a concepção do artefato, surgiu no segundo semestre da graduação, durante um trabalho de Prática como Componente Curricular, a partir de vários questionamentos e angústias que surgiram no intuito de buscar por mudanças no ensino. Como conclusão, para além do instrumento proposto, as comparações mostraram que o uso de softwares dinâmicos é predominante na construção das cônicas e na tentativa de ministrar aulas que otimizem as demais metodologias de ensino. Contudo, a pesquisa mostrou que existem desafios a serem superados quando da utilização de softwares e que construções com materiais manipulativos, como a proposta por esta pesquisa, têm sua importância. Há situações em que é preciso repensar as práticas pedagógicas em busca daquela mais adequada para a realidade dos estudantes, associando diferentes métodos de ensino que se complementam, quer sejam: modelo tradicional, uso de materiais manipulativos, softwares, dentre outros.
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    Análise de provas e demonstrações matemáticas Presentes em um livro didático do 9º ano do ensino Fundamental
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2022-10-29) Garcia, Vinícius da Costa; Ana Paula Rodrigues Magalhães de, Barros; Thiago Tambasco, Luiz; Lucas Carato, Mazzi
    A rigorosidade presente na matemática é uma das características principais dessa Ciência. Entretanto, ela é vista, principalmente, nas demonstrações matemáticas, e tende a dificultar que estudantes se sintam capazes de compreender as contribuições desse campo de estudo, uma vez que essa formalidade se distancia daquela usada cotidianamente. Nessa direção, esta pesquisa tem como objetivo compreender como as demonstrações algébricas são apresentadas em um livro didático do 9º ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Para isso, foi utilizada a abordagem qualitativa a fim de discutir as propostas de demonstrações e provas matemáticas presentes no livro Teláris Matemática, 3ª edição de 2018, de autoria de Luiz Roberto Dante, e aprovado pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) de 2020. Além disso, essa abordagem foi importante para a análise dos verbos “provar” e “demonstrar” apresentados nessas propostas, a partir das perspectivas teóricas assumidas neste trabalho. Nesse sentido, a pesquisa assume que as demonstrações matemáticas são um tipo específico de prova, na qual são teóricas e há presença de uma forma codificada em suas estruturas, enquanto que as provas são conceituadas com um caráter mais geral, admitindo argumentações formais e não formais. Os resultados apontam a existência de demonstrações no livro didático analisado, podendo ser encontrado um tópico para apresentar esse conceitos aos estudantes, contudo, é possível identificar que o uso do termo demonstração em alguns momentos propiciou a ideia de que demonstração e prova são sinônimos. Além disso, é possível constatar que argumentações que mesclam a linguagem materna e a linguagem matemática podem ser mais convidativas aos estudantes, pois, dessa forma, há uma apresentação dos passos feitos de forma didática. Assim, é necessário um esforço para o combate da ideia de demonstrações como ferramenta de reprodução de técnicas e memorização, para que seja possível valorizar o que há de principal nelas, suas construções. Dessa forma, espera-se que esta pesquisa fomente questionamentos acerca do uso e do não uso das demonstrações e provas matemáticas na Educação Básica.
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    A utilização de tecnologias digitais no ensino de estatística: uma análise de sua contribuição no aprendizado dos alunos
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2024-08-06) Pinto, Luciana Vieira; Lagoeiro, Fabio Gomes; Stulp, Patricia; Calefe, Michele
    Esta pesquisa busca responder à questão: "Qual é a contribuição do uso do software Excel, como recurso pedagógico, no ensino de estatística para o aprendizado dos alunos?". Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), resultando em três estudos relevantes: um voltado para o Ensino Fundamental – Anos Finais e dois para o Ensino Médio. Os resultados indicam que o Microsoft Excel desempenha um papel significativo no processo de ensino e aprendizagem de estatística. O software facilita a compreensão de conceitos estatísticos como a regressão linear no ensino médio, além de ajudar os alunos na apropriação de conceitos matemáticos como porcentagem, na elaboração de tabelas de frequência e de gráficos. A utilização do Excel reduz significativamente o esforço necessário para cálculos manuais, construção de tabelas e gráficos, promovendo uma análise mais eficiente e detalhada dos dados. Essa simplificação dos processos matemáticos não apenas economiza tempo, mas também diminui o estresse associado aos cálculos, permitindo que os alunos se concentrem mais na interpretação dos resultados. Além disso, o uso do Excel como recurso didático aumentou o interesse e a motivação dos alunos, pois o ambiente interativo e visual do software tornou o aprendizado mais envolvente. Os alunos se sentem mais incentivados a participar das atividades de aula quando têm acesso a ferramentas que facilitam a visualização e manipulação de dados. Isso é particularmente importante no ensino de estatística, onde a análise de dados é uma habilidade essencial. A pesquisa também destacou a necessidade de uma integração pedagógica adequada das tecnologias digitais no ensino. O uso do Excel deve ser planejado e orientado de maneira que os alunos possam desenvolver habilidades analíticas e críticas de forma autônoma. A simples introdução de tecnologias digitais em sala de aula não garante aprendizado; é fundamental que os professores saibam como utilizar esses recursos de forma a maximizar seu potencial educativo. Nesse sentido, o estudo sugere que a formação continuada de professores em tecnologias digitais é essencial para o sucesso dessa abordagem. Conclui-se que o Microsoft Excel é uma ferramenta eficiente no ensino de estatística, contribuindo significativamente para a compreensão e aplicação de conceitos estatísticos pelos alunos. A pesquisa ressalta a importância de uma abordagem pedagógica que incorpore tecnologias digitais de maneira significativa e estruturada, promovendo uma educação mais ativa e envolvente. Essa abordagem pode ser particularmente útil em um contexto educacional que busca desenvolver competências analíticas e críticas em estudantes, preparando-os para lidar com dados em diversas áreas do conhecimento e da vida cotidiana.
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    A importância da introdução e ensino de vetores no Ensino Médio
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2024-08-06) Santos, Eliana Lourenço dos; Costa, Matheus Moreira; Stulp , Patricia; Pavani, Victor Vaz
    Este trabalho explora a importância de introduzir o estudo de vetores no ensino médio, propondo que esse conceito fundamental seja ensinado desde cedo para enriquecer o currículo matemático e facilitar a compreensão dos alunos em geometria e álgebra. A inspiração veio das dificuldades enfrentadas pela autora na disciplina de Vetores e Geometria Analítica durante a licenciatura, revelando uma lacuna significativa na preparação matemática pré-universitária. O texto revisa literatura que suporta a introdução precoce de vetores na educação, como os trabalhos de Assemany (2017), que sugere a inclusão de vetores já no ensino fundamental, demonstrando que isso oferece aos estudantes uma ferramenta adicional para resolver problemas matemáticos tradicionais de maneiras mais intuitivas. Para ilustrar a aplicabilidade dos vetores, são propostas atividades que abordam desde a determinação de pontos médios e distâncias mínimas até a verificação da colinearidade e o cálculo de áreas usando coordenadas. Essas atividades visam mostrar uma forma alternativa de resolver problemas matemáticos no ensino médio. Assim, o estudo de vetores pode acrescentar uma nova ferramenta matemática aos estudantes. Em suma, o trabalho defende uma mudança curricular que integre os vetores como parte do ensino médio, preparando melhor os alunos para futuros estudos acadêmicos em ciências exatas e matemática. A implementação dessa mudança requer planejamento cuidadoso e apoio aos educadores para garantir que todos os alunos possam se beneficiar sem se sentir sobrecarregados.