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    A influência da web 2.0 na forma do romance: do ambiente virtual ao texto na obra de Daniel Galera
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) , 2020-12-16) Pugliese, Rafael Marcon; Silva, Vanessa Regina Ferreira da; Silva, Laura de Assis Souza e; Santos, Geovana Gentili
    Este trabalho tem por objetivo analisar, a partir dos romances de Daniel Galera Barba ensopada de sangue (2012) e Meia-noite e vinte (2016), como a disseminação da internet na sociedade contemporânea influencia tanto ao sistema literário quanto à composição estrutural dos textos ficcionais. Para tanto, utilizamos o conceito de Sistema Literário proposto por Antonio Candido e estudos bibliográficos sobre a carreira de Galera para selecioná-lo como objeto de estudo representativo para a pesquisa. Quanto ao corpus ficcional, serão analisados elementos narrativos das obras bem como a maneira como suas histórias são estruturadas, para apontar indícios que demonstram marcas do período em que foram escritas e sua relação com as formas de leitura características do hipertexto utilizado na navegação da web, uma vez que esses elementos colaboram para a construção de significados nas obras expostas. Este trabalho contribui para a compreensão da Literatura Contemporânea e para o estudo de Daniel Galera como uma voz literária de destaque dessa produção artística.
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    Movimentos de mulheres e ditadura: aproximações e distanciamentos entre o MFPA e o movimento feminista
    (IFSP, 2021) Sousa, Michele Pereira; Santos, Ana Carolina Vila Ramos dos
    Esse trabalho traz um pouco de como as mulheres se articularam durante a ditadura militar brasileira, considerando como marco para essas manifestações o ano de 1975, que foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Mulher que, mesmo de maneira indireta, legitimou a atuação política das mulheres e foi responsável por uma efervescência de manifestações no Brasil. Essa excitação levou a diversas formas de organização feminina, entre elas estão o Movimento Feminino Pela Anistia (MFPA) e o Movimento Feminista. Ambos tinham o objetivo de impulsionar a atuação de mulheres na política e questionar as práticas arbitrárias do governo ditatorial. Mesmo tendo objetivos e práticas em comum não é possível classificá-los como variantes do mesmo movimento, um indício disso é a negação do feminismo por parte de Therezinha de Godoy Zerbini, uma das fundadoras do MFPA e dirigente nacional do movimento. Por isso essa pesquisa exploratória apresenta a história dos dois movimentos; aponta elementos na história de vida de Therezinha Zerbini que podem ajudar a compreender sua resistência em relação ao feminismo, prática comum a outras mulheres também; exibe os movimentos de aproximação e distanciamento entre os dois grupos; aponta as conquistas que ambos obtiveram; além de reflexões sobre as formas de abordar os estudos sobre movimentos femininos.
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    Elementos para a interpretação geopolítica da crise na Venezuela
    (IFSP, 2021) Silveira Junior, Carlos Eduardo da; Souza, Danilo Amorim de; Chagas, Rodrigo Pereira; Silva, Vagner Luis da
    Este trabalho tem por objetivo propor elementos para uma análise geopolítica da crise venezuelana, em especial a partir de 2015. Utilizamos como objeto dessa análise geopolítica, estudos sobre a formação social e territorial da Venezuela, destacando sua inserção no sistema-mundo moderno-colonial, bem como análises dos processos contemporâneos e a limitada elaboração estatística sobre estes. Objetivou-se dessa forma iluminar os problemas de origem secular que perpassam a atual condição da Venezuela e contribuir para uma reflexão sobre esse tema que constantemente está presente nas discussões do ramo acadêmico e científico, bem como nos meios de comunicação.
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    O mercado editorial e a influência midiática sobre o público infantojuvenil: desafios para a formação de leitores críticos e humanizados
    (IFSP, 2021-06-25) Silva, Sueli Bossi da; Martins, Teresa Helena Buscato; Silva, Vera Lúcia Teixeira da; Silva, Eufrida Pereira da
    A literatura infantojuvenil tem grande peso no mercado editorial brasileiro e é constantemente associada ao ambiente escolar, do qual se espera que venha o processo de formação do leitor. A escola, no entanto, atribui à literatura um caráter de obrigatoriedade, vinculando-a a processos avaliativos, de modo que os jovens leitores tendem a rejeitar o que veem em sala de aula e buscar outras alternativas que o mercado lhes oferece a título de leitura prazerosa e entretenimento. Neste trabalho, com base em um levantamento das obras mais vendidas no período de março de 2019 a dezembro de 2020, segundo dados colhidos no portal PublishNews, e por meio de uma pesquisa bibliográfica, verificou-se quais são os tipos de livro preferidos pelos adolescentes, identificando-se fatores que justificam essas preferências. Constatou-se forte influência do marketing cultural no destaque de obras vinculadas a mídias de amplo alcance, como internet e cinema, além de consumo de livros de atividades e entretenimento, que não se classificam como obras literárias. Em ambos os casos, o jovem é prejudicado por receber pouco ou quase nada de literatura, ou seja, por não dispor de elementos para uma interação com a obra que leve ao enriquecimento de sua bagagem cultural. O alto índice de traduções no ranking das obras mais vendidas também se mostrou relevante, além de trazer à tona a questão da dinâmica de produção editorial no Brasil, com a não regulamentação de profissões como a de tradutor, o que resulta em queda na qualidade do texto versado. Contudo, é entre essas obras traduzidas que se situam os poucos clássicos encontrados nessa pesquisa. Também entre elas estão produções não clássicas, mas com estrutura literária, as quais podem ser úteis em projetos que conduzam o atual público infantojuvenil a um nível de maturidade que desperte o interesse por leituras mais complexas. Enfim, a divergência entre o que o adolescente busca no mercado editorial e o que a escola lhe propõe como leitura precisa ser ponderada em uma possível renovação metodológica, didática e conceitual na escola brasileira para que, ao final do Ensino Médio, os adolescentes possam ser considerados, de fato, leitores críticos e humanizados.
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    A presença da diáspora africana no alargamento do território brasileiro e os processos que mutilam as cidadanias pretas: um percurso sobre o atlântico sul preto
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) , 2021-06-22) Santos, Éverton Silva dos; Santos, Ana Carolina Vila Ramos dos; Menezes, Maria Jose; Alcântara, Danilo Marcondes de; Moreira, Maria de Fátima das Neves
    O conceito diáspora africana permite (re)pensar as experiências africanas para além da transladação de seus corpos sobre o Atlântico, atuando no reordenamento do mundo. Neste sentido, este trabalho busca entender como a presença dos africanos em diáspora contribuem para entender a formação territorial do Brasil. Dessa forma, permitindo que a população preta se entenda enquanto sujeito da sua própria história. Este estudo foi realizado com uma abordagem qualitativa que visa levantar dados para desconstruir a narrativa racista ainda presente no pensamento social brasileiro, e para isso foi utilizado como procedimento uma revisão bibliográfica sobre os elementos centrais desta pesquisa que envolvem o processo de diáspora africana, racismo e a formaçãodo território brasileiro.