Autismo na escola: a perspectiva dos profissionais da educação que não atuam em sala de aula
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Resumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o atendimento ao autista no ambiente escolar na perspectiva de profissionais da educação fora da sala de aula a partir de um relato de experiência. As informações usadas para análise foram obtidas a partir de pesquisa bibliográfica bem como da observação in loco e da prática. Neste trabalho foram abordadas questões sobre a escola e sua função na formação do aluno como cidadão, desde a definição de autismo à legislação com destaque ao atendimento educacional especializado, a inclusão no ambiente escolar e ainda os aspectos da educação especial e inclusiva. Os resultados demonstraram que têm ocorrido avanços neste cenário nas últimas décadas, mas ainda se trata de um processo lento e dotado de percalços. O atendimento a autistas em sala de aula está distante do objetivo que se tem por inclusão por diversos motivos, que foram citados ao longo do trabalho, sendo os principais a qualificação dos profissionais da educação, a dificuldade no diagnóstico, ausência de recurso e de informação, entre outras. Além de que, existe uma falta de informação por parte da sociedade e até mesmo dos profissionais da educação sobre o autismo e de como proceder, o que muitas vezes leva a retrocessos e também a falta de políticas públicas que efetivem esse processo. Embora existam leis que garantem direitos básicos como salas de recursos multifuncionais, adaptações às necessidades, acessibilidade e etc. Até o momento não são observados na prática ou muitas vezes são insuficientes. Com isso, é possível concluir que há muito o que ser feito para que a inclusão seja implementada de fato e, a necessidade de formação e qualificação dos docentes e demais profissionais da educação, para que o atendimento aos alunos com Transtorno do Espectro Autista seja efetivo, eficaz e sobretudo inclusivo e acolhedor.