O processo de transformação da música caipira para música sertaneja: tradição e modernização

Data
2022
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Editor
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi analisar as duas nomenclaturas (Caipira e Sertaneja), que são usadas comumente para designar o gênero musical de origens rurais e também o que cada um desses termos incute em significados e sobre o debate de “autenticidade” e mudanças estilísticas e musicais que naturalmente advêm nessa transformação. Percebidas num recorte temporal entre o fim dos anos 60, passando pela década de 80 até os nossos dias com o surgimento do “Sertanejo Universitário”. E, para tal, nos respaldamos em uma bibliografia que trata do tema, em especial com base nos livros: Capitalismo e Tradicionalismo (1975), de José de Souza Martins, Viola Caipira ou Sertaneja? (1984), de João Luís Ferrete, Acorde na Aurora - Música sertaneja e Indústria cultural (1977), de Waldenyr Caldas e mais as contribuições de Antonio Candido sobre o que é o Caipira (social, cultural e historicamente falando), da jornalista Rosa Nepomuceno, do historiador Romildo Sant’anna e do pesquisador Gustavo Alonso, que abordam em suas análises e trabalhos este assunto. O intento desta pesquisa é levar o público a compreender melhor estas diferenças musicais, de forma a entender como o mercado fonográfico e a modernização do campo estão relacionados à esta metamorfose, no tocante ao estilo musical e novos hábitos e costumes do “Caipira” que passam a ser “Sertanejo”.


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