Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT

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    O ensino das relações trigonométricas e as fórmulas dos arcos duplo e triplo com enfoque geométrico desenvolvida por François Viète
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2023) Petrucio dos Santos, Rosemir; Ostete Jannis Luchetta, Valéria; Marins de Carvalho, Henrique; Vieira de Almeida, Márcio
    O objetivo desse trabalho é propor uma sequência de atividades destinadas aos professores de matemática, que poderão reproduzir e aplicar em sala de aula, no ensino das relações trigonométricas e no desenvolvimento das fórmulas dos arcos duplo e triplo com enfoque na geometria, para estudantes do 2◦ ano do ensino médio, porém algumas atividades podem ser propostas para estudantes do 9◦ ano do ensino fundamental. Para isso apresentamos e discutimos a história da matemática como recurso didático, passamos pelos fatos históricos que motivaram o surgimento das primeiras tabelas que indicavam relações entre medidas angulares e medidas lineares, como os ângulos centrais e as medidas das cordas, bem como, chegou-se à definição de seno com Johann Müller ou Regiomontanus (1436 – 1476). Além disso, com François Viète (1540 – 1603), temos um enfoque geométrico, que permite construir triângulos retângulos com ângulos duplos, triplos, etc. e assim determinar relações trigonométricas para arcos duplos, triplos, etc., seguido de uma conexão entre a trigonometria e a resolução de equações algébricas.
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    O uso de mandalas como estratégia para o ensino de simetrias
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2020-08-31) Silva, Helaine Pereira da; Carvalho, Henrique Marins de
    Este trabalho tem por objetivo oferecer aos professores e professoras de Matemática uma proposta de sequência de atividades utilizando Mandalas para estudar simetrias, direcionada ao 7o ano do Ensino Fundamental da Educação Básica. Embasados em princípios da Etnomatemática, apresentamos a importância das Mandalas para a cultura africana e propomos, no ambiente educacional, descobrir a Matemática “escondida” neste objeto, revisitando o desenvolvimento matemático elaborado pelo povo africano que muitas vezes parece inacessível pela presença de uma cultura hegemônica. Partindo das discussões suscitadas por essa pesquisa, indicamos a possibilidade de ensinar simetrias utilizando como estratégia a observação e construção de Mandalas, utilizando como recursos o software Geogebra e o desenho com régua e compasso.
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    Escher e a divisão regular do plano
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) , 2021-01-29) Tacoronte, Fatima; Rodrigues, Leandro Albino Mosca
    Neste trabalho relacionamos a Arte e a Matemática, através de três obras específicas do artista Maurits Cornelis Escher sobre a divisão regular do plano. Para melhor compreensão do artista, descrevemos fatos importantes de sua vida e as fases de sua obra. Relacionamos os principais temas da geometria plana e da geometria das transformações como subsídio para elaboração de futuros trabalhos com discentes. Descrevemos características das tesselações, com foco nas regulares, por fim fazemos uma análise usando às isometrias e tesselações de três obras de Escher mostrando que apesar de não ter domínio na Matemática, através da Arte Escher desvendou os mistérios de temas rítmicos em superfícies planas possibilitando a criação de obras primas, que fascinam o espectador.
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    Uma proposta de atividades didáticas para o estudo de funções exponenciais baseada na modelagem matemática e em princípios de aprendizagem colaborativa e cooperativa
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2020-12-08) Alves, João; Luiz, Mônica Helena Ribeiro
    O presente trabalho propõe uma sequência de atividades a ser desenvolvida junto a alunos da primeira série do Ensino Médio a fim de ensiná-los funções exponenciais. A elaboração dessa sequência esteve pautada na incorporação de princípios de Aprendizagem Colaborativa e Cooperativa para trabalhos em grupo e em sua integração ao processo de Modelagem Matemática. A inflação foi o tema escolhido como norte tanto por estar presente no dia a dia dos alunos como por se relacionar com a função exponencial no processo de Modelagem Matemática. Em relação aos princípios de Aprendizagem Colaborativa e Cooperativa, foi realizado um estudo bibliográfico que favorecesse à sua compreensão, destacando ainda as semelhanças e diferenças entre eles. Já os princípios de Modelagem Matemática aplicados neste trabalho estão alinhados com o trabalho de Rodney Carlos Bassanezi (2002). Esperase que a sequência de atividades seja um recurso adicional para o trabalho com funções exponenciais, possibilitando posteriormente um estudo qualitativo quanto aos resultados de sua aplicação.
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    O trabalho em grupo como metodologia possível para desenvolver competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2022-09-10) Cardoso, Beatriz Rossignol Vieira; Silva, Lucas Casanova
    Num mundo de mudanças constantes, os professores têm precisado avaliar continuamente suas metodologias de ensino e sua adequação às necessidades e realidades da sua sala de aula, descartando as que não atingem seu público, adequando aquelas que atingem parcialmente e implementando metodologias que alcancem mais alunos. O trabalho em grupo e outras metodologias de ensino colaborativo fazem parte dos diferentes tipos de metodologias que muitos professores utilizam. No entanto, nem sempre o trabalho em grupo atinge seus objetivos de ensino, dados os problemas que surgem em algumas turmas e a dificuldade de administrar algumas atividades. Então por que algumas turmas e/ou alguns grupos trabalham melhor do que outros, elaborando um produto final de melhor qualidade? Por que algumas atividades de trabalho em grupo são mais bem-sucedidas do que outras? É possível elaborar tarefas de trabalho em grupo que resultem em aprendizagem e bons produtos finais em qualquer componente curricular, inclusive Matemática? E isso mesmo em turmas heterogêneas com grande diversidade em todos os sentidos? Elizabeth Cohen e Rachel Lotan respondem a cada uma dessas perguntas, explicando os motivos pelos quais algumas tarefas de trabalho em grupo são um completo fracasso para alguns alunos. Elas também afirmam que é possível elaborar tais tarefas de trabalho em grupo em turmas heterogêneas com bons resultados, tanto no produto final apresentado pelos alunos quanto em outros aspectos. De fato, a metodologia de Trabalho em grupo desenvolvida por elas apresenta os princípios necessários para elaborar tarefas que engajem mais os alunos em turmas heterogêneas em um aprendizado ativo, inclusive aqueles que apresentam dificuldade no componente curricular, sem prejudicar o progresso dos alunos que já possuem níveis adequados de aprendizagem. Além disso, ao compararmos os princípios e possibilidades dessa metodologia com as concepções da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), percebemos que há muitos pontos de acordo. Também, quando analisamos essa metodologia de trabalho em grupo junto a cada uma das competências gerais da BNCC, percebemos que ela permite desenvolver cada uma delas, sem exceção. E visto que permite trabalhar todas as competências gerais, também permite trabalhar as competências socioemocionais que estão incluídas nelas. Para a área de Matemática, o trabalho em grupo de Elizabeth Cohen e Rachel Lotan permite trabalhar cada uma de suas competências específicas, seja para o Ensino Fundamental, seja para o Ensino Médio. Em vez de precisar desenvolver atividades que trabalhem separadamente as competências específicas da Matemática e as socioemocionais, essa metodologia permite que os alunos trabalhem várias competências socioemocionais enquanto se debruçam sobre tarefas que podem englobar mais de uma habilidade específica desse componente curricular. Portanto, visto que com a implantação da BNCC há a necessidade de proporcionar aos alunos oportunidades de desenvolver não apenas as competências gerais e específicas de seu componente curricular, mas também as competências socioemocionais, esta metodologia apresenta-se como forte aliada do professor para atingir os objetivos de aprendizagem enquanto recupera as defasagens e proporciona oportunidades de aprofundar o conhecimento de seus alunos.