Engenharia de Alimentos
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Navegando Engenharia de Alimentos por Assunto "Carboximetilcelulose"
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- ItemDesenvolvimento de recobrimento comestível para a conservação pós-colheita do abacate tipo margarida(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) , 2023-12-12) Bragion, Daphne Sant Anna; Camillo, Vanessa Cristina GonçalvesOs revestimentos empregados em frutas e hortaliças desempenham um papel crucial na redução das perdas pós-colheita, podendo ser de origem animal ou vegetal. Neste estudo, foi avaliada a eficácia de um revestimento à base de carboximetilcelulose e óleo de girassol como uma estratégia para mitigar as perdas pós-colheita em abacates do tipo margarida. Dois tipos de surfactantes, o Tween 80 e a lecitina de soja, foram empregados no preparo da emulsão de óleo de girassol. A influência desses surfactantes, bem como da proporção de componentes, foi investigada por meio da análise da perda de massa durante o armazenamento em temperatura ambiente (23 ºC a 39 ºC) e sob refrigeração (5 ºC a 8 ºC). Os resultados revelaram que temperaturas mais baixas desempenham um papel significativo na preservação dos abacates tipo margarida, enquanto a variação na proporção de componentes no revestimento exerceu influência limitada nessa temperatura de armazenamento. Por outro lado, ao comparar abacates armazenados em temperatura ambiente, os revestimentos preparados com lecitina de soja demonstraram uma redução mais expressiva na perda de massa em comparação com aqueles preparados com Tween 80. Entretanto, os abacates submetidos aos tratamentos contendo lecitina apresentaram um significativo escurecimento. Portanto, este estudo destaca a viabilidade do uso de revestimentos à base de carboximetilcelulose e óleo de girassol como uma estratégia promissora na preservação pós-colheita de abacates do tipo margarida. A influência dos surfactantes e da temperatura no processo de armazenamento mostrou-se relevante, ressaltando a importância de considerar tais variáveis na formulação desses revestimentos. Contudo, é necessário realizar investigações mais aprofundadas para compreender os mecanismos subjacentes ao escurecimento observado nos abacates tratados com lecitina de soja, visando otimizar ainda mais a eficácia desses revestimentos na conservação dos frutos.