Navegando por Autor "Benedini, Larissa"
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- ItemA alfabetização e a aprendizagem: desafios do Professor alfabetizador(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) , 2022) Lima, Ana Clécia; Benedini, Larissa; Tiggemann, Iara; Lopes Junior, CarlosNo presente trabalho se reconhece que a aprendizagem dos alunos e o seu processo de alfabetização ocorrem por meio da prática profissional, haja vista que os docentes são os mediadores, assim, quando se considera o processo de ensino e aprendizagem de uma criança, constata-se que o aprendizado da leitura e da escrita requerem capacidades consideradas como básicas e que são desenvolvidas de maneira espontânea pelas crianças, mas que podem, e devem, ser reforçadas dentro da escola, por meio da figura do professor e com a proposição de atividades consideradas como adequadas. Desse modo, considerou-se que os problemas de aprendizagem e as dificuldades no processo de alfabetização que podem emergir ao longo do processo educativo são muito amplos, e, com isso, foram estabelecidos os objetivos da pesquisa: como objetivo geral espera-se destacar o papel da alfabetização para aprendizagem da criança, e como objetivo específico ressaltar a importância do educador na alfabetização e na aprendizagem. Essa pesquisa foi desenvolvida por meio da metodologia de revisão bibliográfica, foi adotado também um estudo quantitativo e qualitativo, no qual foi realizado um questionário semi estruturado composto de 10 questões de foro aberto e fechado, com a participação de 16 professores especialistas no assunto. Conclui-se que todos os participantes da pesquisa concordam que alfabetização consiste em um processo que é iniciado antes mesmo dos educandos começaram a frequentar a escola e que, posteriormente, é formalizado no Ensino Fundamental, por meio da aquisição da leitura e da escrita.
- ItemLetramento crítico e ensino de espanhol no ensino médio integrado: questões teórico - práticas nocontexto dos Institutos Federais(Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), 2019-12-06) Benedini, Larissa; Gregolin, Isadora; Gattelin de Paula, Sandra; Rocha, Nildicéia; Rosa, Yokota; Silva Junior, AntonioA formação de um leitor crítico capaz de ir além da decodificação de textos” (BRASIL, 2015, p. 9) é uma preocupação que está presente tanto nos documentos que orientam o ensino de língua estrangeira no ensino médio (BRASIL, 2006) como no próprio livro didático de língua estrangeira (PNLD 2015 e 2018). Entendemos que a formação desse leitor crítico, seguindo os princípios do letramento crítico, vai ao encontro dos pressupostos para o ensino de língua estrangeira em uma formação integral de nível médio profissionalizante conforme previsto nos documentos que orientam o ensino médio integrado na Rede Federal. No entanto, nossa percepção como docente de espanhol em um Instituto Federal de ensino é a de que há um descompasso entre teoria e prática na atitude curricular dos professores. Levando em consideração a importância das discussões teóricas sobre o conceito de letramento (Soares, 2014; Street, 2014; Baptista 2010; Cassany, 2006 e 2010; Monte Mór, 2015; Duboc, 2012) para o campo do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, são objetivos desta pesquisa compreender quais concepções sobre letramento crítico e leitor crítico são produzidas pelo campo teórico atualmente e de que forma tais concepções são apropriadas por um grupo de professores de espanhol, buscando identificar quais indícios em suas práticas de ensino de espanhol evidenciam a transposição dessas concepções. Além disso, analisar a “atitude curricular” (DUBOC, 2012) desses docentes nas “brechas” (DUBOC, 2012) de livros didáticos de espanhol. Para isso, procedemos à revisão bibliográfica sobre a noção de letramento em produções científicas nacionais e internacionais e em documentos que prescrevem o ensino de espanhol no Brasil e o PNLD LEM 2015 e 2018. Posteriormente, elaboramos um questionário online com vistas a identificar concepções de um grupo de professores de espanhol de Institutos Federais. De posse desses dados, realizamos entrevistas junto a uma parte desses professores, com vistas a aprofundar nossas análises sobre a “atitude curricular” (DUBOC, 2012) desses docentes, do conceito de letramento em suas práticas de ensino com a utilização de um livro didático cuja proposta parte da ideia de formar um leitor crítico em língua espanhola e considera o letramento crítico como princípio teórico. As análises evidenciaram que os professores possuem diferentes concepções sobre letramento crítico e não aproveitam completamente as “brechas” que poderiam permitir a formação efetiva do leitor crítico em espanhol, o que parece confirmar nossa hipótese de que a implementação do letramento crítico, tal como proposto no campo teórico, depende mais da atitude curricular do professor do que aquilo que o livro didático ou os documentos curriculares oferecem como sugestão de trabalho. Concluímos, portanto, que é necessário estreitar as relações entre teorias e práticas a fim de diminuir o descompasso entre o que expressam os documentos oficias, os livros didáticos, as pesquisas linguísticas e as práticas de ensino do professor. A opção pelo letramento crítico enquanto perspectiva para o ensino de língua espanhola no ensino médio integrado ao técnico na Rede Federal, integrada ou não às outras abordagens de ensino de línguas, atende em sua totalidade os princípios da formação que se deseja para essa modalidade de ensino.
- ItemMúsica e o método fônico de alfabetização(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2022-12-19) Barbosa, Rosicleidi; Lopes Junior, Carlos; Molinari, Francine; Benedini, LarissaO presente artigo traz a investigação sobre a prática da alfabetização integrada à música no contexto pedagógico dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Segundo as observações de autores como Soares (2005), Ferreiro (2011), Freire (1967), e documentos que fomentam o campo educacional, define-se a alfabetização como o ensino essencial das habilidades de leitura e escrita dentro de um sistema alfabético, sistematizada nos primeiros anos da educação formal, como também constitui-se na representação da linguagem humana, produzindo significado no coletivo. Através de pesquisa bibliográfica e documental evidenciou-se, que a escolha de um método adequado, que valorize o educando e o ambiente social em que se encontra, pode auxiliar na sua aprendizagem e garantir uma instrução dinâmica e prazerosa para a criança, além disso, a utilização da música ligada ao ensino alfabético pode motivar a confiança, diversão, e também estimular o desenvolvimento cognitivo que é um dos elementos principais da área educativa. Neste trabalho, por meio de verificação de dados apresentados, o método Fônico, que funciona a partir da relação direta entre fonema e grafema, iniciando a aprendizagem dos sons mais simples para os mais complexos, das vogais para as consoantes, formando assim, as sílabas e as palavras, é um dos métodos sugeridos para essa etapa, por se aproximar das propostas expressas dos documentos norteadores da educação, tais como, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Política Nacional de Alfabetização (PNA), da mesma maneira que esta metodologia favorece a formação da consciência fonológica que propicia a aquisição da leitura e escrita, e também a formação da linguagem.
- ItemPrincesas negras de Kiusam de Oliveira: um mergulho no livro Omo Obá(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2022-12-30) Oliveira, Jocelma; Fróes, Marilda; Benedini, Larissa; Molinari, Francine“Era uma vez”, assim se iniciam as histórias de princesas que comumentetemosacesso, geralmente a linda moça é apresentada como pura, inocente, claracomooneve, muito bondosa e meiga que sofre inúmeros desafios, mas estásempreàespera pois um lindo príncipe vai encontra-la e salvá-la. A literaturainfantil estárepleta de histórias que povoam o imaginário das crianças desde cedo, noentanto,elas não refletem as características da maior parte do povo brasileiro, ouseja,apresentam uma total ausência de representatividade do negro. Aoestudararepresentação do negro na literatura nos damos conta de como estasedeudeforma estereotipada. A promulgação da Lei Federal 10.639/03 favoreceuapublicação de obras de autores negros que mudaram umpouco estecenário,fortalecendo desta forma a Literatura Negro-brasileira (Cuti, 2010). Opresentetrabalho objetiva analisar a representação de princesas negras no livroOmoObá–Histórias de na obra de Kiusam de Oliveira buscando compreender oqueéaLiteratura Negro-Brasileira e em que ela se diferencia da literatura afro-brasileira,assim como investigar a contribuição das princesas negras na obra deKiusamdeOliveira para a construção de uma auto imagem positiva e combateaoracismodesde a infância. Por acreditar no poder da literatura no desenvolvimentodacriançaé que afirmamos a importância de enegrecer nossas histórias, dando vozatodaapluralidade da infância no Brasil.
- ItemUma reflexão sobre o ensino da língua inglesa e educação bilíngue para o autodesenvolvimento do aluno surdo(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2022) Souza, Néia; Molinari, Francine; Pena, Caio; Guilhen, Maria Célia; Benedini, LarissaAs leis que normatizam e regulamentam os planos educacionais sobre questões relativas à Educação Especial têm como embasamento a Constituição Federal de 1988, assim, as propostas educacionais que têm por intuito promover a inclusão escolar de alunos com surdez em escolas e classes inclusivas, vêm sendo elaboradas através do Decreto n. 5626/05 que previa a organização de turmas bilíngues, compostas por alunos surdos e ouvintes, onde as duas línguas, LIBRAS e Português devem ser empregadas no mesmo espaço educacional, assim, o objetivo desta pesquisa está voltado ao ensino da Língua inglesa para crianças surdas com uso do bilinguismo, L1 e L2, visto que esta metodologia pode contribuir significativamente para o desenvolvimento do aluno e demais estudantes. Assim, define-se o inglês como uma língua franca (ILF). Pouco se tem estudado sobre esta forma do emprego do inglês e sua relação com a aprendizagem, porém vem se consolidando paulatinamente no intuito de ser mais valorizada no contexto escolar durante o ensino e a aprendizagem de língua inglesa dos aprendizes surdos, sendo esta um acréscimo pelo fato de ser uma língua já conhecida pela maioria dos falantes. Segundo alguns autores a língua inglesa, na contemporaneidade, é encontrada em contextos multilíngues, internacionais, na televisão, redes sociais, aplicativos diversos e jogos. Esta variedade pode ser chamada de bilinguismo para dois idiomas e plurilinguismo para três ou mais idiomas, seja para o indivíduo ou para uma comunidade de falantes. Assim o inglês pode estar presente no currículo escolar e o uso da Libras e do Português deve ser constante na sala de aula. Estudos sobre a Língua de Sinais estão cada vez mais bem estruturados e estão surgindo meios educacionais voltados para uma prática inclusiva. A importância do estudo da natureza da língua de sinais como sistema simbólico peculiar para o indivíduo surdo, que, por meio de desígnios de natureza gestual, espacial e visual, melhor traduzem os processos de percepção e obtenção da experiência da criança surda, desprovida da capacidade de escutar os sons da linguagem verbal articulada e aprendê-lapor meio de processos de aquisição próprios a um ouvinte.