Nesta tese de doutorado, o autor buscou, trilhando um percurso fenomenológico inspirado em Husserl, compreender a questão fundamental de como a Álgebra se desvela em seus modos de ser. O estudo situa a Álgebra no contexto da Matemática, destacando sua inter-relação com outras áreas dessa ciência. A tese se desenvolveu em seis seções, explorando a fenomenologia, a crise nas ciências europeias, a presença da Álgebra na BNCC, a abordagem de Freudenthal sobre a Álgebra, a simbolização da Álgebra ao longo da história, e, finalmente, a teoria das multiplicidades sob a perspectiva husserliana. Nesta teoria, a Álgebra é concebida como uma área da Matemática a qual dá conta de mencionar generalidades, ao definir axiomaticamente seus objetos, que abarcam as idealidades e, portanto, aqueles objetos do pensar que são livres de qualquer posição de fato. Por fim, a tese enfatiza a necessidade de compreender a Álgebra para além de sua instrumentalização, buscando desvelar suas propriedades e sua presença na evolução do pensamento matemático.