Linn da Quebrada: o preço queer se paga
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Resumo
Na última década, a música produzida principalmente por um conjunto de agências formado por artistas/es trans, travestis, gays e drag queens começou a incidir no mercado mainstream nacional, como é o caso da música de Linn da Quebrada. A artista faz parte de uma cena da cultura brasileira formada por artistas/es e coletivos/as/es que têm utilizado diversas linguagens artísticas para questionar as normas de gênero e sexualidade, promovendo formas de resistência, oposição e subversão da política do corpo normativo. Meu objetivo nesta pesquisa é refletir sobre o projeto estético-político de Linn da Quebrada, considerando alguns aspectos da teoria butleriana, e sobre sua relação com o mercado fonográfico. Tendo em vista o processo de captura de narrativas, histórias e identidades promovido por este mercado, também analiso a lógica de produtificação e categorização de corpos como o dela, considerados agora rentáveis e lucrativos e marcados com ferro em brasa para serem vendidos nesse terreno de uma “plantação cognitiva”.