Do laboratório à estação de tratamento: estratégias em função do pH para remoção de cromo hexavalente
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Resumo
Este trabalho de conclusão de curso visa buscar alternativas, e/ou melhorias de processos de tratamento efluentes industriais oriundos da indústria galvânica com o foco no tratamento do metal tóxico (Cromo Hexavalente, Cr6+). Diante disso, buscou se investigar a variável pH na redução química do Cromo Hexavalente (Cr6+), onde por sua vez, quantificou-se algumas informações como: custo final de processo, tempo de reação e viabilidade econômica. Em escala laboratorial, separou-se 1 litro de uma amostra contaminada com cromo hexavalente para os ensaios em diferentes regiões de pH para a redução química (2,3,4,5,6,7 e 8), reduziu-se o material com metabissulfito de sódio e após a respectiva reação, realizou-se a etapa de físico químico do material. Para isso, dosou-se agente alcalinizante hidróxido de cálcio 30% e agente coagulante PAC 18, realizando a floculação em pH 10,0 para completa precipitação do cromo trivalente (Cr3+). Os resultados mostraram um melhor aproveitamento cinético e de eficiência no tratamento em regiões de pH próximo à 2,0. No entanto, conforme soube-se o pH, constata-se uma maior dificuldade e aumento no tempo de reação, onde por sua vez, adquiriu-se uma água com maior valores de DQO (demanda química de oxigênio) e aumento significativo nos valores de produto químico consumido, além do aumento do volume de lodo e presença de cor.