A falta de controle populacional de animais domésticos representa um grave problema de Saúde Pública associado a diversas doenças como zoonoses, maus-tratos, acidentes causados por atropelamentos ou mordidas. As medidas profiláticas para esse problema são complexas e geralmente são direcionadas aos órgãos públicos para a elaboração de ações táticas e estratégicas voltadas ao manejo da população em alta densidade. No entanto, não são facilmente encontrados exemplos de processos delineados, apoiados nas TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e aplicáveis a nível municipal. Assim, propõe-se um modelo de processo de manejo populacional de animais domésticos e domesticados, envolvendo a utilização de um conjunto integrado de tecnologias na forma de identificadores digitais e sistemas de informação. O RUP (Rational Unified Process) foi utilizado como base metodológica para definição de papéis (funções no processo), atividades e artefatos (modelos de registros, documentos e informações). O BPM (Business Process Modeling) foi utilizado como ferramenta para produção de definições associadas, levando em consideração os conceitos, a legislação, os métodos, as tecnologias e a gestão da saúde animal de animais domésticos e domesticados em nível municipal. No que diz respeito às TIC, considera-se o emprego de microchips e o desenvolvimento de um sistema de informações para o qual se concebeu um protótipo inicial baseado em tecnologia No-code, esta, pertencente ao contexto RAD (Rapid Application Development). Obteve-se assim uma base fundamental, documentada na forma de diagramas, capaz de servir como base à definição de instâncias de processos de gestão específicos, bem como o desenvolvimento de soluções informáticas capazes de serem eficazmente adotadas por autoridades municipais.