Impacto da quarta revolução industrial na educação profissionalizante contemporânea: educação 4.0 e as perspectivas para o futuro da educação
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Resumo
Com a influência das tecnologias, a relação das pessoas com os fenômenos do mundo vem se transformando. Este trabalho pretende problematizar como as tecnologias influenciam na Educação e as possíveis perspectivas para que haja qualidade no ato de ensinar. Os impactos da Educação 4.0 nos sistemas educacionais atuais, sem que este deixe de ser inclusivo, público e de qualidade ganha grande importância em um momento de pandemia global em que a tecnologia se mostra imprescindível para salvar a vida da população de diversas formas. A metodologia de pesquisa exploratória, na busca de bibliografias que abordam os temas Industria 4.0, educação 4.0, teoria crítica e educação para o futuro foi adotada para entender os desafios que a Educação enfrenta nesse novo cenário. O primeiro capítulo, revisa a literatura referente a 4ª Revolução Industrial, conhecida por Indústria 4.0, a qual baseia-se nos Sistemas Ciber-Físicos e volta-se originalmente para o setor industrial. As características da Indústria 4.0 demarcam os avanços e sua popularização em diversos setores da sociedade, inclusive a educação, para integrar e assimilar princípios, técnicas e ferramentas como: Internet das Coisas, Produtos Inteligentes e mais recentemente a Inteligência Artificial. Esse movimento tecnológico é analisado por uma perspectiva humanista para entender como a Educação 4.0 está influenciando o sistema educacional brasileiro. Essa análise é realizada pela leitura, atualização e interpretação de Adorno. No segundo capítulo, uma retrospectiva de como a Educação vem sendo organizada e ministrada pelas políticas públicas no Brasil auxilia a mensurar como a Educação 4.0 está influenciando o sistema educacional brasileiro. Estuda através da Teoria Histórico-Crítica de Saviani como a escola evoluiu para entender a sua trajetória, sopesando suas críticas ao sistema educacional brasileiro na atualidade. No terceiro capítulo, uma Educação para o futuro pode vicejar em Paulo Freire e Edgar Morin, os conceitos de autonomia e saberes para educação do futuro. Na sociedade moderna, segundo Byung-Chul Han, o emprego de tecnologias visa melhorar a vida das pessoas, mas o abuso de sua utilização tem provocado aceleração e excesso de informações, como consequência, ansiedade, sedentarismo e depressão, que são os fundamentos da sociedade do cansaço. A Educação 4.0 pode tornar-se novo tecnicismo caso venha a se tornar suporte para a implantação da Indústria 4.0 e, com isso, representar paradigma da nova modernização educacional. É preciso repensar a educação como uma oportunidade de investir em formação de professores e infraestrutura de escolas.