Navegando por Autor "Paula, Gabriela Lara de"
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- ItemUso de resíduos agroindustriais como controle alternativo sobre o desenvolvimento de antracnose em bananas(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), 2023-12-19) Paula, Gabriela Lara de; Baldini, Tales Renner de Souza; Infante, JulianaA antracnose, causada pelo fungo filamentoso Colletotrichum musae, constitui uma das doenças que mais afetam a banana (musa spp) no período pós-colheita, prejudicando sua comercialização e trazendo significativas perdas qualitativas e quantitativas. Para o controle da doença é comum o uso de fungicidas sintéticos como o Imazalil e Tiabendazol em frutas recém colhidas, no entanto, o uso contínuo de agroquímicos tem sido associado ao aumento da resistência de fungos patogênicos. Deste modo, as pesquisas envolvendo métodos alternativos de controle de doenças, sobretudo referente ao uso de extratos vegetais, tem se intensificado. Desta maneira no trabalho presente analisou, in vitro e in vivo, o efeito dos resíduos agroindustriais de cambuci (Campomanesia phaea), tomate (Solanurn lycopersicum) e goiaba (Psidium guajava), sobre o crescimento de C. Musae, a partir de bananas adquiridas no comércio local. A avaliação in vitro, o tratamento realizado com meio de cultura BDA + tetraciclina (50μg/mL), nas concentrações de 5, 10, 20 e 30% (p/v) de cada extrato, e a avaliação in vivo, em bananas nanicas com 3 furos espaçados foram inoculado cerca de 10μl da solução de água destilada contendo uma suspensão 3,5x105conídios/ml do C. musae, distribuídas em caixas plásticas, e após 24 horas da inoculação dos conídios se fez o tratamento curativo realizado com concentrações de 30%, 60% e extrato puro, onde se aplicou 10μl no mesmo ferimentos dos grupos determinados. Observou-se que nos resultados in vitro o cambuci apontou os melhores resultados, com inibição de 100% do crescimento do fungo filamentoso em todas as concentrações determinadas, enquanto o tomate e a goiaba na concentração de 5% inibiram 67,73 % e 30,20%. No teste in vivo, no extrato puro goiaba obteve o melhor resultado de inibição de 71,6%, enquanto o cambuci em concentração de extrato 60% teve o menor valor inibitório de 35,3%.