O sigma e a cruz: um estudo sobre a relação do integralismo com a igreja católica
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Resumo
O presente trabalho trata do fascismo, na década de 30, século XX, aqui no Brasil. Entre os regimes totalitários que se desenvolveram no primeiro quartel do século XX está a AIB (Ação integralista Brasileira), liderada pelo poeta, jornalista e escritor Plínio Salgado (1895-1975). O fascismo, se originou na Itália de Mussolini e se espalhou por toda a Europa, chegando também à América Latina, em países como Brasil, Bolívia, Argentina, Chile etc. Muitos historiadores afirmam que, embora a AIB não tenha conquistado o poder, sua estrutura era a mais capacitada, comparando-se aos regimes nazifascistas da América Latina, para chegar ao palco central da política. Com uma pré-estrutura econômica muito bem estabelecida, boa hierarquia política construída, planos sociais, símbolos e hinos, e com uma camada da elite intelectual encabeçando a ideologia, durante os anos de 1932 e 1937 a AIB criou um “Estado dentro de um Estado”, por assim dizer. A presente pesquisa se foca apenas nas décadas de 1920 e 30, sendo que a primeira década é totalmente necessária para a explicar a contextualização – momento em que os regimes totalitários se espalham e suas ideias chegam até o Brasil, gerando assim a ideologia Integralista. Tendo como tema principal esclarecer a ligação entre a Igreja católica (partido) e a AIB, as motivações por trás deste estudo são de cunho contemporâneo, além da sua extrema importância para o entendimento do século XX e XXI, e do momento político atual em que o Brasil vive.